segunda-feira, 25 de julho de 2011

Rota SCS-Estrela

Aew povo!

Pois então, acá estou eu depois de mais um grande final-de-semana em Estrela. Como sempre, muito bom reencontrar a Lú, meu querido compadre Leo e ver como o Raul tá casa vez maior, só esperando o dia 12 de Agosto chegar e trazer alegrias pra esse dindo babão aqui. Até o berço dele eu lixei!

No mais, eu e meu querido parceiro Jonathan esmirilhamos na noite e curtimos muito com a galera. Domingo foi um dia light, com direito a cineminha e sopa pra recompôr o organismo.

Assisti "The Hangover Part II" (Se beber não case 2) e digo: melhor que o primeiro! A fórmula foi a mesma, mas as loucuras que eles fizeram e que aconteceram depois foi fantástico! Muito mais real e muito mais ação!

Amanhã estou voltando pra Estrela e fico lá até sexta-feira no máximo, depois sigo viagem pra Venâncio Aires ficar com minha família e aí sim, eu vejo quando eu volto :)

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Rota POA-SCS

Oi galera!




Poisé, pra quem queria reativar um blog, demorei bastante pra postar, não? Pelo menos vou ter bastante coisa pra contar pra vocês.



Minha viagem começou por Porto Alegre. Fiquei hospedado na casa da minha sobrinha do meio. Foi divertidíssimo, já que ela perdeu a chave de casa uma hora antes de eu chegar e ficamos na casa do vizinho dela, que nos tratou super bem. Coitado, ele querendo nos dar caudinhode ervilha, nos alimentar, e nós dois só querendo beber cerveja e cacarejar na sacada.


Depois parti em busca da minha cidadania alemã. Passei no consulado e descobri que não poderia seguir pela família da minha avó materna (Família Kist, cujos nomes e datas eu já tinha tudo), e sim pela do meu avô materno (Família Sehn, cujos nomes e datas eu não tinha NADA!). Passado o susto, era hora de irmos conhecer a cidade baixa de Porto Alegre. Paramos num boteco chamada Cavanha's e comemos Batata Frita aos 4 Queijos. Pra terem uma idéia, usamos talheres!


Sábado foi o dia de realizar sonhos. Apesar da chuva forte, não hesitei e fui fazer minha aula experiental no Instituto Niten (http://www.niten.org.br/). Consegui testar as três modalidades pra me tornar um samurai moderno. Saí de lá com os pés cheios de bolhas e doloridos, mas muito feliz!


E denoite? Mais bebida! Fomos conhecer o famoso Dublin de Porto Alegre. Muito bom e divertido, ainda mais que tinha sinuca de graça! Só faço uma reclamação em nome do meu grande amigo Gabriel Falcão: não tinha Heinneken! Pode isso, Arnaldo?

Domingo fui almoçar na casa da minha sobrinha mais velha e do marido dela. Depois de colocar todos os assuntos da família em dia, fiquei com eles naquela noite e segunda ficamos o dia inteiro com os pés pra cima, fazendo bolo e contando histórias.


Segunda denoite vim pra Santa Cruz do Sul, ficar na casa do meu irmão e buscar os documentos dos meus antepassados. Foi meio complicado, mas consegui vários documentos aqui e em Venâncio Aires. Certidões de casamentos e óbitos dos meus avós, bisavós e trisavós. Mas hoje terminei a pesquisa. Não havia mais dados digitalizados da minha família, e agora tenho que esperar de duas semanas a um mês pra ver o que eles acham nos livros.


No mais, curti uma rica galinhada em panela de ferro com os meus primos, aprendi a andar em Santa Cruz do Sul, Venâncio Aires e entre elas e amanhã estou saindo pra Estrela. Já aluguei um carro, reservei hotel e agora é só sair pra curtir.


Não sei ainda quando volto porque ainda tenho família pra visitar, mas quando eu voltar pode deixar que eu aviso por aqui.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Sopra a fita e liga denovo

Nada melhor pra reativar o blog do que uma grande saga/odisséia pra ir contando pra vocês. Pra quem não sabe ainda, estou viajando este mês para ir atrás dos documentos dos meus antepassados em busca de uma cidadania alemã.

E lógico, além disso vou poder ver toda a minha família, visitar as parcerias em Estrela e muuito mais. Vamos deixar o acaso nos reger!

"I just want this pipe dreams to come true..."

domingo, 31 de outubro de 2010

As Empenas de Brasília

BRASÍLIA!!!


Conheci nossa capital federal neste mês de outubro durante o ELEA2010 (Encontro Latino-Americano de Estudantes de Arquitetura) que ocorreu lá. Entre tantas atividades e oportunidades de descanso na Cidade ELEA, tivemos a chance de percorrer Brasília o quanto quiséssemos.


Me senti muito bem na cidade. Apesar do calor constante de aproximadamente 30º, era um calor seco, que não te deixava colado de suor. Incrível o poder que um presidente tem, em fazer milhares de nordestinos, candangos, largarem suas vidas na esperança de um futuro próspero na nova capital. Lúcio Costa que foi esperto: aproveitou a chance e fez a unica cidade nos moldes o urbanismo moderno. Só aqui você encontra as super-quadras, meu caro.


Mas apesar de todo o estudo e crítica que pode haver encima do Plano Piloto, o que mais me chama a atenção é que Brasília é uma cidade aberta. Você pode ver a cidade, senti-la, notar os prédios e toda a extensão urbana. E o que realmente captou meu olhar foram as empenas.


Em uma cidade como Pelotas, com uma organização régia da arquitetura militar do século XIX, as empenas se tornam vilões, pois demonstram as grandes diferenças de altura entre os prédios e o descaso com o entorno. Em Brasília, a empena se transforma em algo escultórico, compondo o prédio, não sendo apenas o resultado de colar o edifício no limite do terreno.


Gostei muito da Biblioteca Nacional. Uma tentativa de Niemeyer de trazer um edifício com a escala da super-quadra (seis pavimentos com pilotis) para o Eixo Monumental, implantado entre o Museu Nacional e o acesso da Rodoviária. Além da beleza do edifício e do seu interior, acompanhando as inovações tecnológicas que envolvem os projetos institucionais, sua empena voltada para a avenida, à mostra de todos, é algo que encanta. Simples, direta, bonita. Mies estaria orgulhoso, é uma expressão máxima do "menos é mais".


Os edifícios dos Ministérios são outros bons exemplos. Estando próximos a eles, perde-se a escala e se parecem apenas com paredes ao seu lado, mas ao vislumbrá-los ao longe, percebe-se uma rica implantação e uma composição urbana fantástica. É como se as empenas, todas voltadas para o Eixo Monumental, formassem um corredor, direcionando ao Congresso Nacional.


Brasília com certeza tem muito mais a oferecer além de suas empenas, mas é uma cidade que traz uma dialética típica do Brasil: ame-a ou deixe-a! Cabe a você decidir.





P.S.: Como não podia faltar...Pisco! Pisco! Pisco! Pisco!

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

O trabalho de faculdade de Chico Buarque

Tem coisa mais engraçada? Pelo menos sobra espaço verde...

domingo, 26 de setembro de 2010

Rafael Patalano com VAIO Série X

Como eu havia comentado anteriormente, o Rafael Patalano protagonizou uma propaganda do novo notebook Sony VAIO Série X. Procurei por muito tempo o vídeo, e finalmente o achei. Agora é só assistir e se inspirar nele: quem sabe um dia nós também não vamos ser assim, famosos?

sábado, 25 de setembro de 2010

A Arquitetura Branca

Cores são sempre um pesadelo para arquitetos. As harmonias, as combinações e os tons são sempre questões difíceis de resolver porque lidam diretamente com gostos e preferências. Na faculdade então, é o inferno na Terra! Quem não lembra de ter que misturar e misturar tinta para fazer a tal estrela-de-cores, ou pior, o círculo-colorístico (esse nome deve ser até satânico)!
O que muitos fazem, e eu me incluo neste grupo, é pintar toda a fachada de branco. Simples, rápido, todos gostam e a tinta dessa cor sempre é mais barata. Mas será tão simples assim trabalhar com o branco? Mesmo sendo a reunião de todas as cores, não é tão fácil assim usá-la.

O branco acarreta uma questão que não é sempre percebida: o destaque. A cor branca tem esse poder de dirigir a atenção, seja para o entorno ou seja para um detalhe de cor.

Um exemplo são as cidades das ilhas gregas, principalmente as cidades da Ilha de Santorini, de longe a mais famosa. O branco faz a cidade mesclar-se à paisagem. Não vemos apenas a cidade, vemos toda a natureza e exuberância da paisagem ao redor. Impossível concentrar-se apenas na cidade. O mesmo ocorre aqui próximo de nós, no Museu Iberê Camargo, em Porto Alegre. Um prisma branco cravado na encosta verde do Rio Guaíba. Ninguém consegue olhar apenas para o edifício. É necessário à nossa percepção ver todo o verde em torno do edifício. Apreciar o prédio e o Guaíba. O prédio e a mata nativa.

O oposto também ocorre, principalmente em interiores. Quanto mais branco o entorno, mais destaque se dá a cor natural dos materiais. Tente ver a imagem: uma sala com paredes brancas, teto branco e um móvel em tom de madeira. O que mais chama a atenção? O móvel. Quanto mais claro o entorno, mais nítido aos olhos as cores e materiais puros e não-brancos.

São estes pequenos jogos de cores que temos que usar quando pensamos na cor branca. Temos que ser arquitetos ardilosos a ponto de usar de um todo estas características a nossa favor e a favor da boa arquitetura.
E a maior prova do poder do branco é que ele já ganhou um Pritzker! Sim, Richard Meyer só usava branco em suas fachadas, e ganhou o Pritzker em 1988.

P.S.: Obrigado ao Fabian Marco que me deu a idéia desse post, quando ainda fazíamos Projeto IV. Melhor dupla de projeto ever!