quarta-feira, 29 de setembro de 2010

O trabalho de faculdade de Chico Buarque

Tem coisa mais engraçada? Pelo menos sobra espaço verde...

domingo, 26 de setembro de 2010

Rafael Patalano com VAIO Série X

Como eu havia comentado anteriormente, o Rafael Patalano protagonizou uma propaganda do novo notebook Sony VAIO Série X. Procurei por muito tempo o vídeo, e finalmente o achei. Agora é só assistir e se inspirar nele: quem sabe um dia nós também não vamos ser assim, famosos?

sábado, 25 de setembro de 2010

A Arquitetura Branca

Cores são sempre um pesadelo para arquitetos. As harmonias, as combinações e os tons são sempre questões difíceis de resolver porque lidam diretamente com gostos e preferências. Na faculdade então, é o inferno na Terra! Quem não lembra de ter que misturar e misturar tinta para fazer a tal estrela-de-cores, ou pior, o círculo-colorístico (esse nome deve ser até satânico)!
O que muitos fazem, e eu me incluo neste grupo, é pintar toda a fachada de branco. Simples, rápido, todos gostam e a tinta dessa cor sempre é mais barata. Mas será tão simples assim trabalhar com o branco? Mesmo sendo a reunião de todas as cores, não é tão fácil assim usá-la.

O branco acarreta uma questão que não é sempre percebida: o destaque. A cor branca tem esse poder de dirigir a atenção, seja para o entorno ou seja para um detalhe de cor.

Um exemplo são as cidades das ilhas gregas, principalmente as cidades da Ilha de Santorini, de longe a mais famosa. O branco faz a cidade mesclar-se à paisagem. Não vemos apenas a cidade, vemos toda a natureza e exuberância da paisagem ao redor. Impossível concentrar-se apenas na cidade. O mesmo ocorre aqui próximo de nós, no Museu Iberê Camargo, em Porto Alegre. Um prisma branco cravado na encosta verde do Rio Guaíba. Ninguém consegue olhar apenas para o edifício. É necessário à nossa percepção ver todo o verde em torno do edifício. Apreciar o prédio e o Guaíba. O prédio e a mata nativa.

O oposto também ocorre, principalmente em interiores. Quanto mais branco o entorno, mais destaque se dá a cor natural dos materiais. Tente ver a imagem: uma sala com paredes brancas, teto branco e um móvel em tom de madeira. O que mais chama a atenção? O móvel. Quanto mais claro o entorno, mais nítido aos olhos as cores e materiais puros e não-brancos.

São estes pequenos jogos de cores que temos que usar quando pensamos na cor branca. Temos que ser arquitetos ardilosos a ponto de usar de um todo estas características a nossa favor e a favor da boa arquitetura.
E a maior prova do poder do branco é que ele já ganhou um Pritzker! Sim, Richard Meyer só usava branco em suas fachadas, e ganhou o Pritzker em 1988.

P.S.: Obrigado ao Fabian Marco que me deu a idéia desse post, quando ainda fazíamos Projeto IV. Melhor dupla de projeto ever!